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domingo, 21 de outubro de 2012

Jonh Carpenter: um dos mestres do horror



Eu sou fã de filmes de terror desde a minha adolescência. Num primeiro momento, esse estilo me atraiu pela morbidez e pelo momento gótico que vivia. Depois, com as películas mais psicológicas, eu passei a gostar das epifanias criadas pelos autores, nas quais o “mocinho” era o próprio vilão da trama.

Foram inúmeras as fases e os estilos de terror que me apeteciam, que vão desde o susto barato, passando pelos grotesco, o trash, o vampirismo e muitos outros estilos. E em uma delas esteve presente o diretor John Carpenter.

John é um estadunidense que se formou em Cinema na Universidade de Western Kentucky e depois na Escola de Cinema USC, ambas em Los Angeles. A primeira premiação surgiu em 1970 com um curta chamado The Resurrection of Broncho Billy, o qual não possuía a temática fúnebre.

Depois disso, Carpenter conseguiu se consagrar com vários filmes do gênero terror, tendo como marco o longa Halloween – A Noite do Terror (Halloween) de 1978. Nesse thriller, um psicopata que foge da prisão e na noite do dia das bruxas, persegue e mata as pessoas que residiam nas proximidades da antiga casa dele.

Outro filme bastante interessante desse diretor é O Enigma do Outro Mundo (The Thing) de 1982. Quem gosta bastante dessa trama é George Pedrosa, nosso colega do Curso de Comunicação. Fomos até a Gibiteca da Biblioteca Pública Dolor Barreira para um bate papo, no qual ele apontou este como um dos seus filmes favoritos.



Além do  Kurt Russell ser “o cara” no longa, o filme é bom porque o vilão é um alienígena que possui o poder da metamorfose, se transformando em pessoas e confundindo as mentes das personagens. Assim, além da ficção científica, há um psicologismo pungente na obra, tornando-se uma paranoia. Na época que foi lançando, foi considerado um fracasso por não ter alcançado a bilheteria de Halloween, porém atualmente é considerado Cult e muito bem quisto. 


A década de 1980

Em 1981, Carpenter lançou um dos melhores longas de sua carreira. A Bruma Assassina (The Fog) é um filme bastante culto que possui trilha sonora criada pelo próprio diretor. Um navio afunda durante um forte nevoeiro e, cem anos depois, os espíritos dos tripulantes voltam para se vingar das pessoas que residiam nas proximidades da cidade. Eu tenho verdadeiro fascínio por terror com fantasmas/espíritos, já que dificilmente há como escapar deles.


John Carpenter parece que também gosta desse tipo de vilão, não é a toa que resolveu dar vida a Christine - O Carro Assassino (Christine) do escritor Stephen King. Em 1983 o cineasta lançou o longa que contava a de um carro possuído por uma alma feminina a qual mantinha seus donos aprisionados e capazes de cometer loucuras por ela.






Outras produções

E se você pensa que Carpenter se isentaria de fazer um filme com vampiros, você pode ter certeza do equívoco. Em 1998, eis que surge Vampiros de John Carpenter (Vampires), um western-terror que se passa no México. Um caça vampiro está na cola de um grande “chupador de sangue”, o qual resistiu às intempéries desde o século XIV.

O mais recente filme foi Aterrorizada (The Ward) de 2011. Um filme chocante, com muitos Zombies e fantasmas, os quais os espectadores não sabem se são reais ou não. Ou seja, os anos passam, mas Carpenter não perde sua marca: um misto de fantasia e terror psicológico.

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