O primeiro romance, publicado em 1974, foi Carie. Ele conta a história de uma moça bastante pacata e religiosa que, de repente, nota que possui poderes paranormais de telecinese. Como era bastante diferente das adolescentes da sua idade, Carie sofria muito com o bullying. Agora imagine você no lugar dela: todos te detestam, te fazem mal e de repente você percebe que pode mover objetos com o poder da mente. Nesta hora, o Ed diz para mim: “Tamara, por favor, não conta o final do livro”.
Então eu vou contar algumas curiosidades que achei na internet. Primeiro, o livro quase que vai parar em um lixão. Stephen detestou o resultado do seu árduo processo de escrita. Porém, para salvar a pátria, eis que a esposa dele resgata os manuscritos da lixeira e insiste para que King tente publicar.
E outra: além de adaptações para o cinema e para a televisão, o texto original foi mote para um musica da Broadway em 1988.

O filme foi bem bacana num todo. Deu para sentir bem a atmosfera do colégio americano, deu para sentir a pureza da jovem que era extremamente religiosa devido à criação católica fervorosa que sua mãe lhe deu. Mas a atuação de Sissy Spacek não ficou a altura da personagem. Achei até patética a cena que deveria ser a mais impactante.
Então eis que surge um remake. Carie, a estranha, dirigido por Kimberly Peirce (a mesma de Meninos não choram), vai estrear, ao que tudo indica, em março de 2013, tendo como protagonista Chloe Morez.
A jovem atriz que já tem experiência em filmes de terror, uma vez que protagonizou Deixe-me Entrar, uma versão americana (e ruim) da produção sueca Låt den rätte komma in (Deixa Ela Entrar). Espero que ela se saia bem e que não decepcione.
O cinema como um acréscimo à literatura
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Jack Nicholson no papel de Torrance |
Sem deixar tudo bem claro ao espectador, jogando com as hipóteses que surgiam ao longo da trama, Stanley apenas fez uma adaptação que apesar de não ser fiel ao texto original, conquistou um público imenso, sendo considerado o segundo melhor longa de sua carreira, e agradou o próprio Stephen King.
A história se passa em um hotel, o qual no inverno não recebe nenhum hóspede. É nesse momento que Jack Torrance é convidado para, juntamente com sua mulher e filho, tomar conta do espaço. Daí em diante, uma série de psicoses que não deixam certo se os caseiros do local estão ficando loucos ou se o local é amaldiçoado.
Jack Nicholson fez uma brilhante atuação e, até hoje, seu sorriso me causa certo desconforto. A iluminação e a fotografia mantém o espectador preso junto com aquela família, sem saber como fugir daquele ambiente que aparentemente é tranquilo, porém nos afoga num mar de desespero.
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